quinta-feira, 31 de março de 2011

Temos que ensinar a paz, porque a paz não se consegue com tratados, com convênios nem com documento algum, senão que a paz cada um devemos buscá-la dentro de nós mesmos. Educar as pessoas, instruí-las para que cada uma comece a buscar dentro de si a paz. Não podemos conseguir a paz enquanto a pessoa esteja cheia de ambições, orgulho, querendo sobressair e se fazer sentir sobre os demais, como o mais poderoso. Temos, como exemplo, os Estados Unidos, a Rússia, a Inglaterra e muitos outros que querem pela força dominar o mundo, apoderar-se. Por isso há guerras, porque um país, por pequeno que seja, se faz respeitar pelo invasor. É até ridículo e vergonhoso ouvir aos grandes intelectuais falar de paz, sem terem eles um momento de paz dentro de si mesmos. Este tipo de ignorantes crê que a paz é conseguida com discursos e palavras rebuscadas em enciclopédias, dicionários, estando por dentro podres de orgulho, vinganças, medo; e o pior de tudo é que ignoram seu estado interior e se crêem super-homens. Como querem os governos conseguir paz em seus países, exigindo maiores impostos, a despesa familiar subindo diariamente, as enfermidades avançando pela desnutrição do povo e, não obstante, a qualquer um que lhes reclame seus direitos, tratam-no de comunista, revoltoso, guerrilheiro. Com este disfarce tapam a boca do povo, para que todos tenham medo e não possam reclamar. E, se o fizerem, para isso estão os grupos secretos, para calá-los. Assim é como se vê os assassinatos nos campos. Já não há quem cultive a terra com medo de ser assassinado com sua família. Mas, não obstante, enche-se-lhes a boca, falando de paz, democracia, e não sabem sequer o que é democracia e, se o sabem, calam-no. Em todo país onde há monopólio de imprensa, onde ninguém pode falar pelo rádio ou por escrito, que democracia pode haver? Estou demonstrando que democracia é uma palavra ou disfarce, para contentar o povo. Porém, se vamos aos fatos, demonstra-se o contrário, porque os fatos falam por si mesmos. O povo, descontente pelas más administrações, confundido, sem ter a quem se queixar, porque os códigos e as leis favorecem à sem-vergonhice e ao que tenha dinheiro, ou porque pertença à determinado partido político, ou famílias intocáveis. Por isto se formam as guerrilhas, já que são o resultado da grande injustiça social e moral. As pessoas sem nenhuma educação ou orientação crêem que o caminho correto é empunhar as armas e se lançar para reclamar seus direitos que por lei correspondem a cada cidadão, não tendo eles em conta que existe outro fator delicado e ao qual merece ser posto muita atenção, que é o comunismo internacional, sem saber sequer o que quer dizer comunista. Toda família, grande ou pequena, rica ou pobre, e toda organização pode também ser chamada comunista, porque a palavra comunista bem de comunidade. Todo lar e toda organização têm seu chefe. No lar é o pai de família, é ele quem distribui o dinheiro para satisfazer às necessidade nesse lar. Que é isto? Comunismo! Que é uma comunidade em miniatura, porém, o é. O mal do comunismo internacional é o marxismo-leninismo, em que querem submeter a mente humana a seus caprichos ou ao ateísmo, que é a parte que converte em besta o ser humano. Porque, segundo ele, não existe Deus, nem as hierarquias divinas. Ou seja, que o planeta saiu do nada, segundo eles. Esta lavagem cerebral fazem-na a cada candidato que estão conquistando para engrossar suas fileiras. Com isto quero esclarecer os mal-entendidos que existem sobre o comunismo, separando o mal do bem e o bem do mal. Ou seja, que não podemos falar sobre o comunismo como coisa nociva. Podemos falar de nocivo do marxismo-leninismo, que quer acabar e negar a parte espiritual, a que cada ser humano tem direito para pensar e opinar. Quando nós começamos a tirar os agregados psíquicos, vai chegando a paz gradualmente ao nosso coração, à nossa alma. E essa paz repercute em todas as pessoas que nos rodeiam e que, em realidade, anelam ter a paz. Também devemos compartilhar com eles este conhecimento, para benefício da humanidade. A paz. Fala-se muita da paz. Porém, a paz fora de nós não é verdadeira. Conseguimo-la dentro de nós, se de verdade trabalhamos, tirando os agregados psíquicos, tais como o ódio, a vingança, cobiça, orgulho, etc, etc. Não existe outra fórmula que possa servir à humanidade. Há muitas maneiras em que o Movimento Gnóstico pode ajudar a humanidade. Sei que nós, como primeira ordem, o que temos que semear é a paz, porque a paz é fundamental para evitar uma futura guerra mundial, a qual todos tememos. Estes tratados de paz são muito bonitos. Porém, em realidade, a estamos buscando fora, exteriormente, quando a paz verdadeira e duradoura é a interior. Se nós começamos a nos transformar psiquicamente, poderemos conseguir a paz. E o Movimento Gnóstico Cristão Universal ensina ao homem verdadeiramente que a paz não se consegue em livros ou em tratados; senão que todos temos que buscá-la dentro de nós mesmos, e ensinamos os métodos para que a pessoa comece a trabalhar sobre sua psique e vá mudando sua forma de viver, sua forma de atuar ante a sociedade e antes as leis de cada país. Ou seja, que este trabalho é muito duro, porque, em realidade, as pessoas têm muita preguiça de se meter e enfrentar o que o homem deve fazer, se é que verdadeiramente amamos a paz e a humanidade. P – Em que consistem esses métodos para encontrar a paz? Nós estudamos as diferentes dimensões, ou formas de expressão dos nossos próprios defeitos. Donde vêm, como atuam e como devem ser eliminados, para que uma pessoa possa transformar suas atuações antes os demais, ante os próprios governos, porque nós queremos cooperar com a tranqüilidade dos povos. Que não nos tenham que levar presos, porque matamos, porque roubamos, ou porque somos traficantes de drogas, porque, tudo isso o sabemos, de onde vem e para onde vai e quais são os resultados. Então, nós ensinamos aos estudantes para que se disciplinem e comecem a eliminar aqueles defeitos que são os que nos fazem violar as leis do nosso país e as leis superiores, ou seja, leis cósmicas./ V.M. Rabolú
O que você acha de ter um pouco de compaixão para com os desvalidos, loucos e desprezados que perambulam por esta cidade? No centro e na periferia, principalmente, vemos os olhares esfomeados e desesperados, típicos daqueles que perderam tudo ou quase tudo. Então, você teria coragem de colocar um deles dentro de sua Hilux ou de seu Honda e levá-lo a um centro de reabilitação para mendigos ou drogados e assemelhados, e depois ajudá-lo até que ele se recupere e tenha uma chance de cuidar de sua própria vida? Por que não ser mais educado no trânsito ou, pelo menos, mais civilizado, sempre esperando sua vez de entrar ou sair de algum estacionamento, sem nunca fazer cara de assassino ou dizer algum xingamento ao motorista do carro ao lado? E, como extensão do raciocínio, cumprindo rigorosamente as leis de trânsito, não parando na faixa de pedestres, nunca ultrapassando o limite de velocidade nem falando ao celular enquanto dirige? E se você cumprimentasse o seu vizinho, o frentista do posto de gasolina, o vigia da empresa? E se o seu cumprimento também se estendesse ao seu colega de trabalho, à moça do cafezinho, ao funcionário que lhe entrega a senha para uma consulta médica? “Por favor”, “Obrigado”; por que são palavrinhas tão fáceis de serem ditas, mas tão difíceis de serem ouvidas? Por que não usá-las, de agora em diante, para agradecer o favor feito pela atendente da loja, pelo rapaz do supermercado que tão gentilmente pegou um carrinho para você colocar suas compras, pelo funcionário do banco que o atendeu com toda a presteza e simpatia? “Me desculpe”, “ Me perdoe”; mais duas palavrinhas importantíssimas e de fácil articulação, mas de difícil audição. E por que você se recusa a dizê-las nos momentos em que você desconsidera, desrespeita ou ofende alguém? Que sentido há em você fazer parte dessa interminável lista de consumistas compulsivos que infestam este País? Nenhum! Pois comprar é apenas um paliativo, não solução para algum problema. Por isso, por que não usar parte desse dinheiro das compras para ajudar algumas entidades filantrópicas – as sérias, honestas e de nome limpo nessa atividade – que tanto precisam dessa ajuda? E quando será que você – na realidade, todos nós – ficará consciente de que somente ao tomar essas pequenas ou grandes atitudes no seu dia a dia é que este Brasil se tornará realmente um País menos violento e civilizado? / ROGER LAPAN
Vivemos em um mundo cada vez mais globalizado, no qual a dinâmica de informações é intensa e constante. A troca de idéias e mercadorias entre os mais distantes lugares tornou-se ainda mais freqüente e rápida após o advento da internet. Dentro desse contexto, há um importante fator que deve ser levado em consideração: a mídia como um mecanismo de manipulação das massas. Através de inúmeros meios de comunicação como rádio, televisão, jornais, revistas, outdoors, internet, entre outros, a mídia tem realizado o seu trabalho de convencer as pessoas a consumir. Para isso utiliza-se de algumas artimanhas, como artistas famosos e queridos que incitam o público a comprar os produtos divulgados. O ser humano nasce e cresce vivenciando esse mundo manipulado pela mídia, e acreditando que a felicidade possa ser encontrada quando se adquire determinada marca de roupa, calçado, carro, jóia, celular ou qualquer outro produto. Divulga-se constantemente a idéia da felicidade comprada. O individuo que nasce nesse ambiente consumista dificilmente aprende valores interiores e subjetivos, como a amizade, o amor ao próximo, o companheirismo, o respeito, a dignidade, a honestidade que o edificam como ser pensante e emotivo. Decorre disso a dificuldade de se preencher o vazio interior, o que é comumente buscado no consumo de bens concretos e superficiais. Não há como afirmar que tais bens são dispensáveis à felicidade, porém estes não estão capacitados a trazer a realização pessoal buscada pelo homem. A partir das idéias discutidas, podemos concluir que uma das melhores maneiras de garantir a realização pessoal é combatendo o consumismo incitado pela mídia – uma vez que este proporciona uma felicidade maquiada e momentânea que não caracteriza uma realização pessoal plena e sólida – e educando nossas crianças com base em valores como a solidariedade / ROGER LAPAN