sexta-feira, 31 de outubro de 2008

A JUSTIÇA, O CORPORATIVISMO E A FALTA DE VERGONHA NA CARA !

Dizer que o sistema judiciário brasileiro é imperfeito é “chover no molhado”. Afinal de contas todos são. Ninguém, pelo menos por enquanto, consegue ler a mente do acusado e saber se ele é culpado ou inocente. Contudo, a análise isenta e imparcial das provas permite que uma justiça relativa seja aplicada quase sempre. Os problemas começam a ocorrer quando essa imparcialidade dá lugar ao preconceito; as amizades; ao corporativismo e a noções erradas de como certas autoridades devem exercer seus cargos públicos e o poder de que são investidas. Sempre que pessoas de maior poder aquisitivo, membros do próprio poder Judiciário ou elementos ligados a política são envolvidos em crimes; automaticamente, juízes e procuradores passam a “olhar com outros olhos” para os acusados. É lógico que as leis brasileiras, feitas “por e para” criminosos, muitas vezes facilitam a vida dos acusados e permitem absurdos que soam como uma piada de profundo mau gosto para membros de sistemas judiciários de quase todos os países do planeta. Experimente atirar em alguém pelas costas, perceber que esse alguém não morreu e. em seguida, crivá-la de tiros para “terminar o serviço”. Sem dar qualquer chance de defesa ou de socorro para a vítima. Acrescente a isso, o ingrediente do motivo “importante e fundamental” de que ela “ia te deixar”. Vá até a polícia e confesse o crime sem pudores. Em qualquer país sério do mundo, sequer haveria um julgamento. O crime foi evidente. O crime foi testemunhado por várias pessoas. O criminoso confessou o ato e as provas corroboraram a confissão. No máximo, se faria um acordo para aplicar uma pena dura; porém menor (o que, em alguns países, seria a substituição da pena de morte pela de prisão perpétua). Mas aqui; o criminoso é posto quase imediatamente em liberdade; luta nos tribunais para adiar indefinidamente um julgamento que seria totalmente desnecessário e tripudia constantemente sobre o cadáver de sua vítima e sobre a dor da família enlutada. Isso, sem contar, que exige privilégios e regalias constantemente insultando a sociedade e os cidadãos de bem. Imagine um membro do judiciário assassinar friamente um jovem trabalhador com dez tiros. Mesmo aparentemente sem motivos, o integrante do Judiciário alega que foi assaltado. No entanto, com a vítima, nada foi encontrado que indicasse tratar-se de um ladrão. Não havia arma; não havia produto de roubos anteriores e, muito menos, há qualquer acusação pendente contra a vítima em sua ficha criminal. Somem-se declarações de familiares, vizinhos, patrões e colegas de trabalho; de que a vítima era cidadão exemplar e honesto cumpridor de seus deveres. Seus únicos crimes eram; ser pobre e ter má aparência. Mesmo não havendo nenhuma prova de que o promotor falasse a verdade (exceto testeeunhas indicadas por ele); o caso tem o ridículo desfecho de uma recomendação para “condenação” do réu a fazer um curso de tiro. Mas você poderá dizer: “Encontraram cinco relógios com o motoqueiro sim”. Entretanto, é necessário apurar-se melhor essa informação. Pois os policiais que chegaram primeiramente para atender a ocorrência declararam nada ter encontrado com o “criminoso” (inclusive foi exibida uma gravação de voz com esse conteúdo no Jornal da bandeirantes. Mesmo que seja comprovado que houve realmente uma tentativa de roubo, o que justificaria a legítima defesa, o promotor ser “condenado” a realizar um curso de tiro é mais uma piada e uma cusparada na cara do cidadão comum. O retrospecto do Judiciário em julgar seus próprios membros (em especial promotores); é conhecido por todos nós. Mesmo que a legítima defesa seja reconhecida, o promotor estava portando uma arma de uso exclusivo das forças armadas. A reação foi desproporcional (dez tiros) e, além disso, ele abandonou a cena do crime prejudicando a perícia e destruindo provas. A alegação de tentativa de roubo e os objetos “encontrados” com o motoqueiro podem muito bem ter sido uma cena montada para acobertar um crime cometido por engano e medo. Os policiais que nada viram ao chegarem na ocorrência e revistar o morto; os relógios que aparecem “do ar” e a fuga da cena do crime são elementos mais do que suficientes para uma investigação do tipo “lupa” nesse caso. Mas, morreu apenas um cidadão pobre; feio e trabalhador desqualificado. E, no Brasil, quem se importa com isso? /visaopanoramica.com

OS PROFESSORES, A COMEMORAÇÃO E O ABANDONO !

No ultimo dia (15/10) foi dia do mestre. Pessoas que destinam suas vidas a ensinar e a formar o futuro de qualquer nação. Pessoas que se dedicam, com amor e com um verdadeiro sentimento de doação, a passar o conhecimento de toda uma civilização para as gerações futuras. Mas, há mesmo o que comemorar? Claro que, por aqui em nosso país, não. Os baixos salários, as péssimas condições de trabalho, a falta dos materiais mais básicos para dar apoio às aulas e a carga horária excessiva; contribuem para um embrutecimento de uma relação que sempre foi divina e recheada de encantamento. Ainda me lembro da minha professora do primário, a quem carinhosamente chamava de “Tia”, e que também foi meu primeiro amor platônico (nada mais clichê). Mas, os professores e professoras, sempre exerceram um fascínio positivo sobre seus alunos. O domínio das “artes ocultas” e dos “saberes secretos” que desvendavam o universo para nossas jovens mentes; cobriam-nos de alegria, emoção e contentamento. A bronca, o elogio, o carinho dos mestres sempre era algo bem-vindo e querido por todos. Mesmo os mais bagunceiros e recalcitrantes (eu era um desses). Lembro de um professor de história que sem sequer escrever uma linha no quadro-negro; discursava e maravilhava a audiência atenta dos alunos e tinha cada fato histórico na ponta da língua, com uma vivacidade e realidade inacreditáveis. Sua “leve queda” pelas alunas mais sensuais que teimavam em deslizar pelos corredores da escola em suas minissaias, muito antes de chocar ou de causar problemas; assumia ares pitorescos e pueris. Até mesmo porque ele sempre mantinha o respeito e a devida distância. Hoje, infelizmente, vemos nossos mestres expostos a animais raivosos e a bestas-feras incontroláveis. No lugar do carinho; o ódio irracional do animal predador. No lugar do respeito; o escárnio do louco que arrasa a terra que lhe provém o sustento. No lugar da emoção da descoberta; o obscurantismo da mediocridade e da alienação. Hoje, algumas crianças vão para as escolas como se fossem para campos de extermínio e para zonas de combate. Bandidos mirins são forçosamente confinados no meio de crianças que desejam apenas erguerem-se por sobre a lama e a miséria que as cercam e libertarem-se da pobreza extrema pelo conhecimento. Mestres omissos ou cansados relegam sua função sagrada e abandonam aqueles a quem poderiam salvar, por já não se importarem mais ou não verem saídas a serem buscadas e nem soluções a serem apresentadas. Uma legislação errada e que não foi feita para a realidade em que vivemos; transformando jovens psicopatas em reis déspotas que tudo podem e que ninguém pode deter. A convivência e a conivência com o crime, o descaso de algumas famílias e de todas as autoridades, o uso político de uma situação que deveria ser encarada com frieza e prioridade total. Todos esses fatores contribuem para tornar muitos de nossos mestres apenas agentes a serviço do óbvio e de seus próprios interesses. Comemorar o que? Só se for o fim do sonho, do respeito, da emoção e da mágica de ensinar e aprender. /visaopanoramica.com

POLÍTICOS, ELEITORADO CONSCIENTE E A INTERNET COMO ARMA.

O eleitorado brasileiro está evoluindo lentamente para um grau de consciência que pode representar um grande avanço na forma como os políticos atuam. Com o surgimento da Internet ficou muito mais difícil escapar impune com qualquer mamata ou armação. A informação hoje é muito mais rápida e basta um escorregão para que um “vazamento mínimo” se transforme numa tsunami que se alastrará por toda parte e arrastará o nome de quem a provocou. Mais um desses dispositivos possibilitados pela existência da Internet entrou em funcionamento. A Câmara dos Deputados proporciona ao eleitor uma nova ferramenta que possibilita o acompanhamento de toda a movimentação do seu parlamentar em Brasília. Assim, será possível saber se o deputado que você elegeu está agindo conforme o prometido ou de acordo com a sua vontade. É possível acompanhar os projetos em que ele vota ou apresenta; sua atuação nas comissões, os discursos que ele faz e todos os atos transmitidos pelos órgãos de comunicação da casa. Basta que você customize a forma como deseja receber as informações e o sistema lhe envia um apanhado das atividades do deputado que você escolheu uma vez por semana. Essa ferramenta é muito importante para que você identifique os “pais do alheio”. Aqueles espertinhos que clamam pela paternidade de projetos importantes ou renegam a autoria de propostas impopulares. Essa ferramenta permitirá que o eleitorado acompanhe “na bucha” tudo o que o parlamentar faz na casa. Sem qualquer dúvida, uma importante forma de controle e de acompanhamento. Essa ferramenta, se bem utilizada, pode proporcionar uma maior pressão da sociedade sobre um determinado parlamentar ou um conjunto de parlamentares. Usada por um eleitorado consciente e atento, ela se transformará num poderoso aliado contra as armações descaradas que acontecem nos dias de hoje. Infelizmente o contra ponto é que, para dar certo, a ferramenta precisa ser utilizada por um bom número de pessoas. Dessa forma os deputados poderão sentir a ameaça da perda de mandato pairando sobre suas cabeças e sentirão que cada passo dado é pesadamente vigiado. Cabe agora ao cidadão fazer valer o seu poder e a sua obrigação de fiscalizar. Cabe ao cidadão abandonar sua bovina paciência e elevar sua voz para que todos a escutem. Cabe ao cidadão para de reclamar e se indignar e agir. Cabe ao cidadão… ser cidadão. Pense nisso. / visaopanoramica.com

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

POBREZA, INAPTIDÃO E O IMPERIALISMO TUPINIQUIM.

Uma das piores coisas que podem acontecer a uma pessoa é ficar presa num “círculo de pobreza”. Aquelas situações onde você começa a evoluir profissionalmente ou financeiramente e seus amigos, parentes ou colegas de trabalho teimam em te puxar de volta, para a “base da pirâmide”, com aqueles falsos “conselhos amigos” dizendo: “Você ficou metido”; “você mudou muito”; “quem te viu e quem te vê”. E outras coisas do gênero, que nada são, além de pura inveja por sua vitória e uma tentativa de te fazer sentir-se culpado pela incompetência deles. Por incrível que possa parecer, esse “círculo de pobreza”, também ocorre com países. E, o Brasil, começa a sentir os reflexos de um deles. Os países sul americanos, notadamente corruptos e ineficazes no trato com seus recursos e riquezas naturais; sempre foram conhecidos por seus governos perdulários e sem talento e possibilidade de provocar a evolução social de seu povo. Apesar dos erros graves, ainda cometidos, o Brasil vem se mostrando capaz de libertar-se da extrema misérias e das péssimas condições econômicas que, por décadas, arrastaram nosso povo na lama e na miséria. Contudo, nossos “amigos” sul americanos não suportam o crescimento e a melhor colocação de nosso povo e, como sempre, tentam nos puxar de volta para a pobreza e a miséria social em que eles próprios vivem. Insuflados pelo populista venezuelano, que relega seu próprio povo ao desabastecimento e a escassez de tudo em nome de sua projeção internacional como “estadista salvador”; os países sul americanos escolheram como único culpado de suas mazelas e problemas o Brasil. Assim, a Bolívia tomou as refinarias da Petrobrás em seu território, pagando por elas menos do que a estatal pagou aos bolivianos para comprá-las e após bilhões de investimentos nossos. Com os argumentos de que “era muito pobre” e que seu povo “era injustiçado”, conseguiram alterar um acordo ainda em vigor a aumentaram os custos do gás que nos forneciam. Para, logo depois, declararem-se incapazes de cumprir as metas estabelecidas. Numa posição fraca e dúbia, o governo brasileiro sentiu-se “culpado” por melhorar as condições de vida de seu próprio povo e cedeu as exigências absurdas e a arrogância do “gordinho andino”. Como resultado, agora é a vez do Paraguai seguir os passos bolivianos. Um país que nada produz, apenas enche nossas fronteiras com lixo contrabandeado, drogas e armas. E é considerado um dos países mais corruptos do continente (e olha que por aqui isso é difícil). O alvo paraguaio é Itaipu. Uma construção pela qual o Brasil pagou todos os custos. Ao Paraguai, coube apenas entrar com as extensões alagadas de seu território. E, portanto, devem pagar por sua parte nos custos de construção da usina. Eles recebem o valor de mercado pela energia gerada. Levam o “pequeno valor” que dizem levar; porque o financiamento da obra é descontado desse dinheiro. O que eles querem? Ficar com um patrimônio como este sem investir nada? Caridade? Que o povo brasileiro pague para que eles aproveitem os benefícios da obra? Ao invés de “chorarem miséria”, alegando que na Guerra do Paraguai, o Brasil e outros países aniquilaram sua população masculina e, por isso, eles nunca mais se recuperaram; ao invés de alegar que o Brasil é um “porco imperialista” por não ceder aos seus pedidos de caridade explícita; por que eles não lutaram contra a corrupção? Por que não lutaram contra o contrabando e o tráfico de drogas? Por que não lutaram pelo desenvolvimento tecnológico de suas indústrias e lavouras? Por que não lutaram por uma melhoria nas condições de instrução e educação de seu povo? É muito fácil apontar o dedo e acusar aquele “amigo” ou “parente” que enriqueceu com seu próprio trabalho e sacrifício, de metido ou avarento. O difícil mesmo é apontar o dedo para nós mesmos e percebermos que o único errado nessa história fomos nós; por não termos nos aplicado o suficiente. Infelizmente, o prognóstico do “embate” deve ser o mesmo. Um governo fraco e dúbio em suas políticas internacionais deverá ceder a mais essa “reivindicação dos injustiçados”. E, assim, abrir espaço para que mais e mais “vítimas do imperialismo tupiniquim” avancem sobre nossas riquezas. Quem sabe devolver o Acre aos bolivianos; devolver Pernambuco aos holandeses; devolver o Rio Grande do Sul aos uruguaios e argentinos. Ou talvez, quem sabe, devolver o Brasil para Portugal, afinal, as coisas por lá também não andam muito bem. Um país sem governo forte e decidido, não é nada. /.visaopanoramica.com

NOSSOS DIAS TÊM 16 HORAS ?

Amigos, estamos vivendo a Síndrome da Velocidade. Quando tinha meus seis e sete anos, costumava contar o tempo pelos natais. E como demorava chegar o Natal. Esperava, e esperava, e o Natal não chegava nunca. Para mim, sempre ansiosa por receber meus presentinhos, era uma eternidade. Demorava, mais chegava. E sempre valia a pena esperar. E quando chegavam as férias do colégio, costumávamos passear no interior, nos sítios dos parentes. Naqueles tranqüilos e serenos recantos, o tempo não passava mesmo. Lembro-me de ouvir mamãe conversando com tias e amigas, quando diziam “- Puxa, mas o tempo aqui nesta cidade não passa, já fiz tudo o que precisava, e ainda são 2 da tarde” -.E olha, que elas tinham muitas atividades, cuidavam da casa, cozinhavam, faziam deliciosos quitutes, costuravam, bordavam, cuidavam das crianças, que éramos, entre todos os irmãos e primos, uns oito anjinhos, e ainda, achavam tempo para auxiliar nas atividades culturais e sociais da cidade, além de cuidar das galinhas e do pomar. Alegres férias. Era outro tempo? Éramos menos ansiosos? A corrida pelo ouro era menor? Não sei qual seria a resposta mais certa. Só sei, que hoje, vivemos a SÍNDROME DA VELOCIDADE. Tudo nestes dias tem que ser muito rápido, tudo muito veloz. Mas por que? Querendo entender, procurei estudar a respeito, e li um texto do teólogo Leonardo Boff publicado no Jornal do Brasil, em 2004, que segundo ele, a freqüência de ressonância do campo magnético da Terra, conhecido como Ressonância Schumann (físico alemão) diz que aquele físico, afirmou que nosso dia, não tem mais 24 horas, e sim, 16. Quando terminei de ler aquele texto, caiu minha ficha. Então é isso? Temos 8 horas menos? E a partir dos anos 80 e 90, Schumann observou que o coração da Terra disparou, passando de 7,83, para 13 hertz, e que tudo então, está sendo muito acelerado, inclusive, causando transtornos no ecossistema e influindo na saúde da humanidade. Bem, se isso realmente for verdade, está explicado a nossa correria, e sensação de que estamos a cada ano, chegando mais rápido aos natais. Hoje mesmo, comentei com meu marido: -- é incrível, ainda sinto o delicioso sabor do panetone, e já estamos em setembro?-- É amigos, estamos vivendo mesmo, a síndrome da velocidade, mas a culpa não é nossa. Parece que perdemos 8 horas. E como dividiremos o dia em 3? Sim, porque sempre nos ensinaram, que devemos trabalhar 8 horas, descansar 8, e ter 8 para lazer. Neste caso, acredito, que a maioria das pessoas, devem estar tirando das horas de lazer, as que faltam para completar as 16? Sim, porque trabalho, não tem jeito. Você é obrigado até por leis trabalhistas, a trabalhar no mínimo, 8 horas por dia. E tem gente, que chega a trabalhar 10 ou 12 horas, e até mais. Então, sobram para dormir, quantas horas? Talvez esteja aí, a explicação, para justificar a triste condição do povo, que dorme pouco, trabalha ou estuda muito, e acaba, em virtude de tanta correria, ficando velho antes do tempo, estressado, irritadiço, nervoso, e lotando os consultórios médicos. As neuroses, e estados depressivos na população, aumentam a cada dia. Não há mais tempo nem para dar um sorriso para o vizinho do lado, nem para abraçar apertado um amigo, é só beijinho na face, ou um olá, e bem rápido. Observo, que não se consegue realizar todas as tarefas do dia, sempre sobrando algo para o dia seguinte. E observo também, que muitos atendentes dos serviços públicos, especialmente as que atendem por telefone, falam de uma maneira tão rápida, que não consigo entender nada. Muitas vezes, sou obrigada a pedir para a pessoa ter calma, e falar mais devagar, e pronunciar as palavras por inteiro. Outro dia, uma atendente de uma empresa fabricante de impressoras, me ligou, querendo saber se meu problema havia sido resolvido. Só, que para eu entender o que ela queria, necessitei pedir por três vezes, para que tivesse calma, pois só conseguia entender ela dizer: “Sou a É....... do Brasil,...... No final, entendi, que ela era a Ellen, da ........... (nome da empresa) do Brasil. Naquele momento, a moça se acalmou, respirou fundo, e pronunciou todas as palavras com calma e pausadamente, e conseguimos por final, nos entendermos. E não é só isso não. Em todo lugar, nos caixas dos supermercados, nas lojas, principalmente entre os jovens, é a mesma coisa. Todos estão falando tão rápido, que engolem as sílabas e atropelam o linguajar. Aí, você precisa ter calma e paciência, e pedir, sempre com muita doçura, que eles repitam o que querem dizer. Acho que alguns, até pensam que sou surda, que sou velha, ou coisa parecida. As vezes, me flagro pensando: “ Será que estou mesmo ficando mais lenta? Até para entender as pessoas? Creio que não. Tenho ótima audição, (escuto até demais).O idioma, pelo que sei, ainda é o mesmo. Mas..... e então? Eureka. Já sei. É a síndrome da velocidade, meus amigos. Não tem outra explicação. Tudo tem que ser veloz. Afinal, é o que temos. 16 horas, ao invés de 24. Fazer o que? Usemos nossa criatividade, e, principalmente, tenhamos muita calma e paciência. Temos uma capacidade razoável de adaptação. Encontrei uma amiga, e disse a ela, como o tempo está passando rápido. Ela respondeu: “Graças a Deus.” Por que será, que as pessoas acham que se o tempo passar mais rápido, as coisas vão melhorar? Doce ilusão. As coisas, vão é ficar piores, pois quanto mais rápido se vive, mais perto se chega da morte. Então, para que correr? Tudo a seu tempo. Vamos com calma, pessoal. Não tem a menor importância, se o que você queria fazer hoje, não deu tempo. Termine amanhã. Aí, você pensa, e se amanhã não der tempo? Dá sim, fique tranqüilo. Só não vai dar, se você morrer hoje ainda. Mas, se isso acontecer, outro fará em seu lugar. É a vida amigo, sinto muito. Vamos viver as 16 horas de nossos dias, com muita calma, procurando fazer hoje, o possível. Senão, o infarto nos pega, e aí, adeus tudo. Vamos esticar o tempo e espaço até o túmulo. Somos seres criativos e inteligentes. Procuremos viver bem, dentro das horas que a Terra nos permite, embaixo da luz do sol, ou da lua. E lembrando ainda de Leonardo Boff, onde ele diz: “Precisamos respirar junto com a Terra, para conspirar com ela pela paz”. Devemos ter a consciência, de que somos terra. Como? Explico: -- O planeta, tem 70% de água. Nosso corpo também. No solo, existem cálcio, ferro, alumínio, manganês, cobre, ouro, e outros elementos químicos, que também, compõem nosso corpo. E além disso, a terra, é que nos fornece, os alimentos para a manutenção de nossos corpos, seus filhos. Todos os vegetais, cereais, frutos, leguminosas, contém todos aqueles elementos químicos e necessários à vida de nosso sistema vital. E assim sendo, tudo o que ocorre ao nosso planeta ocorre também conosco. O grande relógio terreno, ou seja o tempo, sempre foi, é, e sempre será, o senhor de nossas vidas. E com ele,o tempo, remédio da sabedoria de Deus, também passam as dores, problemas, e tudo o mais. Dentro da história, através dos tempos, temos estudado, que celebridades morrem, reis são destronados, impérios destruídos, pessoas e animais envelhecem, tudo se renova, tudo se transforma, nada permanece igual ao que foi há um segundo, como bem diz a linda música de Lulu Santos “ Como Uma Onda no Mar ”. Tudo e todos, caminham, através do tempo, pelo Santo e Sagrado Solo Terreno, construindo, destruindo, reconstruindo, no movimento secular do indo e vindo. Saibamos valorizar o nosso tempo, edificando boas ações em favor de todos nós e de nossa mãe Terra, mesmo com oito horas a menos. Com certeza, nossa criatividade e força de vontade nos darão condições para continuar vivendo. /Mary Angélica Xavier Fraga Lopes

A TELEVISÃO QUE DESEDUCA !

Vivenciamos, neste momento, uma concorrência inteiramente desleal. Você em casa, na busca da melhor educação a ser dada a seus filhos, e a televisão, eternamente na procura do lucro fácil, transmitindo, diariamente, histórias com exemplos torpes, indignos, desprezíveis, sob o manto da retratação de uma realidade degradante, que, diga-se de passagem, deseduca o povo, atingindo profundamente a já precária base educacional da pobre família brasileira. Somos mesmo uns pobres coitados, a serviço da permanente ganância comercial. Não temos para onde ir. A TV fechada não alcança a humilde classe pobre, que acaba ficando a mercê da voracidade privatista. Vende-se ao povo o que ele quer, sabendo da sua quase inutilidade cultural, e sem se ter a mínima preocupação com a sua formação intelectual. Dá-se o brinquedo desejado, sem que ele saiba, por total desinformação, que aquilo ali não vai ajudá-lo a chegar a nenhum lugar.O governo sabe, ou pelo menos devia saber, que a televisão com o seu altíssimo poder de comunicação, pode e deve ser utilizada para educar, principalmente àquele que se encontra à margem da sociedade. Mas, como isso é um trabalho de médio e longo prazos, cujo retorno não se dá de imediato, evidentemente que as grandes emissoras comerciais não se interessarão por esta empreitada. E tem uma razão lógica; ela não pode bancar com recursos próprios toda uma estrutura material tecnológica e de pessoal sem que, para isso, consiga faturar, a curto prazo, valores tais que lhes permitam mantê-los. E para isso, nada melhor do que dar ao povo o que eles querem, pois afinal é ele o grande alvo dos patrocinadores que engordam as suas receitas. Pelo estágio atual da cultura do nosso povo, não será com programas eruditos que as emissoras conseguirão angariar recursos suficientes à sua sobrevivência, mas sim com novelas e BBB, porque isso é que é o retrato do povo. Ele se identifica nisso, e é disso de que ele gosta.Não estamos criticando a televisão de ser o que ela é, pois a ela precisa ser aquilo que a torna rentável, para poder sobreviver. Cria-se, com isso, um ciclo vicioso, do qual jamais sairemos, se ele não for interrompido. E nunca será por iniciativa da televisão privada, que, evidentemente, continuará acomodada com uma situação que tem sido muito favorável aos seus objetivos imediatos.Caberão ao Governo, aos políticos e aos governantes desenvolver esta complexa tarefa. E aí entram a televisão pública, estatal, e a criatividade de seus empreendedores de dar a estas emissoras algo inimaginável, que possa ser um chamariz de interesse a estes telespectadores contumazes da novela das oito. Talvez seja um ovo de Colombo; talvez algo que exija grande poder de criatividade, não sei. É um desafio.Não é fácil, nós sabemos. Mas é preciso investir e começar, porque o quadro com que nos deparamos é desanimador. Não há nenhum investimento público para que este povo assíduo freqüentador das noitadas televisivas possa, de fato, estar recebendo também algo valioso para a sua formação. As telenovelas, mal comparando, são produtos assistencialistas de entretenimento reproduzindo a nossa realidade (e que realidade!) que o povo consome, sem qualquer pretensão, a não ser de passar o tempo e de se divertir. Por ser isto bem ao estilo do nosso atual Presidente, é que temos uma forte razão, para não acreditar em qualquer tipo de mudança a curto ou médio prazos.Não estamos fazendo apologia para se acabar com as telenovelas, pois afinal têm elas uma ótima qualidade, empregam muitos atores e muita gente que trabalha por trás das câmeras, contribuindo para que se crie um produto de excelente qualidade visual, e exportável, pelo menos também para Portugal. O que não se pode aceitar é que há muito tempo se impinge maciçamente aos telespectadores uma quantidade assustadora de telenovelas, tanto inéditas, como na forma de forma de “vale a pena ver de novo”. Se isso assim continuar, não haverá qualquer possibilidade de revertermos este jogo, do qual o Brasil, sem dúvida alguma, também é campeão, hexacampeão, heptacampeão, e decacampeão, sem dar chance, a curto, médio e longo prazos, a qualquer outro concorrente.O Brasil está perdendo uma excelente oportunidade de se utilizar deste poderoso instrumento de comunicação com o intuito de educar. A força da televisão é impressionante. Não vemos, a não ser esparsamente, qualquer anúncio ou programa que tenha uma conotação educativa. O custo para o Governo Federal de pequenas inserções de mensagens educativas, na programação diária das televisões, seria ínfimo, diante do grandioso resultado que se teria na formação de um povo extremamente carente. Passa-se em branco, sem que ninguém se aperceba que isto poderia ser uma grande arma na educação das crianças, e, principalmente, dos mais velhos, que já se amoldaram serenamente a alguns maus costumes com que nos deparamos em nosso dia a dia. Seria um começo corajoso, mas que provavelmente todos colheríamos bons frutos.Enquanto não se dão conta disso, e continuam confiando na educação escolar, precária, com muitos professores mal pagos e despreparados, e na educação familiar, ineficaz e influenciada impropriamente por costumes inovadores em relação aos conceitos rígidos mais tradicionais, ficaremos assistindo nas ruas de nossas cidades o jovem não ceder o seu lugar nos transportes ao idoso, muitos jogarem lixo na rua, as pessoas chegarem atrasadas em seus compromissos, o vendedor enganar o comprador, dizer-se uma coisa e fazer-se outra, para se preparar ao cargo de político, vender-se gato por lebre, levar-se vantagem em tudo, mentir, o empregador explorar os empregados com salários aviltantes, o cidadão fazer da burla um meio de fugir à fiscalização fiscal e tributária, o povo não exigir dos políticos a devida prestação de contas de cada um, deixar de reclamar os seus direitos, porque deles não tem conhecimento, o médico atender os seus clientes sem qualquer respeito aos horários, o juiz convocar as testemunhas para às 13 horas e atendê-las às 18, enfim inúmeras situações totalmente desrespeitosas que poderiam, por meio de um trabalho profícuo, alcançar-se um estágio de civilização mais avançado, de forma a permitir que o Brasil possa se candidatar a ser visto do primeiro mundo como um Estado que caminha a passos largos na educação de seu povo, preparando-os para se transformarem em fiscais do amanhã, a fim de vencerem as batalhas e a guerra contra a voracidade estatal, oficial e extra-oficial. Caso contrário, não haverá mesmo qualquer esperança. /Luiz Roberto Pires Domingues

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

A LIBERDADE CONDICIONAL E A PRISÃO INCONDICIONAL !

No direito penal brasileiro atual existe um instituto denominado "liberdade condicional", criado com o fim exclusivo de beneficiar o réu; de beneficiar, por conseqüência, os bandidos.É possível se afirmar que a lei, elaborada pelo Poder Legislativo, e sancionada pelo Presidente da República criou um mecanismo que dá direito ao réu, depois de cumprida uma parte da pena preso, de cumprir o restante, em liberdade condicionada a certos requisitos, ou mesmo num regime diferenciado, sempre com direito a gozar de um benefício concedido pelo Estado com base na lei em vigor.O legislador, ao instituir esse regime pensou muito provavelmente no homem de bem, naquele que comete um delito esporádico, num momento de desequilíbrio extraordinário e excepcional por meio de atos reprovados pelo direito penal. Em momento algum o legislador voltou-se a criar uma lei, pensando na figura do bandido, naquele que faz do crime a sua profissão. Profissão essa aliás em grande evidência no Brasil de hoje. Muito em breve, provavelmente, esta matéria estará também sendo abordada nos currículos das Faculdades brasileiras. E com grandes mestres. Pelo menos estamos indo bem na prática. Falta só a teoria.Com isso a justiça passou a tratar o bandido como homem de bem, dando-lhe um tratamento mais benéfico inteiramente inadequado e impróprio à sua condição de criminoso profissional.Surgem daí algumas conseqüências absurdas e totalmente ignoradas pelos legisladores. Muitos benefícios instituídos contribuem para que os réus não fiquem desnecessariamente presos, ou porque não são verdadeiramente delinqüentes contumazes, ou por não serem considerados perigosos. Evidentemente que isto não se refere e nem deveria se aplicar aos bandidos.Ao não distinguir um do outro, acaba-se dando um tratamento primoroso ao bandido, que, dependendo do seu comportamento, pode alcançar a liberdade muito antes do que devia ou do que a sociedade merecia. O bandido, então, é a ela devolvido, como se plenamente recuperado estivesse. Damos de cara com ele na rua, assim, sem mais nem menos. O bandido, que continua bandido é colocado exatamente onde ele quer ser posto. No seu habitat preferido. Na rua. É ali mesmo que ele vai voltar a atuar; é ali que ele cai continuar o seu ofício e vai se especializar. Cada vez mais. E as autoridades, do legislativo, do executivo e do judiciário fingem não ver. Os deputados e senadores da República não tomam nenhuma iniciativa para mudar a lei. Esquecem que o princípio da isonomia, que é dar tratamento igual aos iguais, desigual aos desiguais, na medida da desigualdade de cada um, é um fator essencial de justiça. Homem de bem é homem de bem; bandido é bandido.Com esta fantástica omissão legislativa, a sociedade do terceiro mundo se deteriora a passos largos, gigantescos, numa perspectiva desalentadora. Parece que a bandidagem invadiu os palácios e nós mesmos, povo, estamos reféns, sem proteção, sem amparo, e o pior, sem nenhuma esperança. Se os legisladores quiserem saber qual a definição de bandido, basta ler os jornais do nosso dia-a-dia, e terão uma ampla e farta informação a respeito.Os delinqüentes estão aí em cada esquina, sob o manto da tal “liberdade condicional”. E nós, com a nossa aparente liberdade, na verdade, estamos numa “prisão incondicional”. Não se pode sair de casa à noite, sem que uma ameaça paire sobre a cabeça de cada um. A cidade se esvazia, tornando-se cada vez mais perigosa. Ninguém, políticos, administradores, juízes, governadores, presidentes fazem absolutamente nada para mudar. Temos, na verdade, de ficar presos em nossa casa, incondicionalmente, sem nenhuma condição imposta, a não ser pelo instinto natural de sobrevivência.Ignoram o povo. E ele, povo, comporta-se exatamente como os políticos querem. Calados, surdos e mudos. Até quando ? /Luiz Roberto Pires Domingues

FINANCIAMENTO A LONGO PRAZO, VEJA A POUCA VERGONHA QUE EXISTE POR TRÁS DISTO !

Existem pessoas que, naturalmente, possuem a visão muito estreita. Por exemplo: na seqüência da visão dos números, só conseguem enxergar o número 2, depois do 1; o 3, depois do 2; o 4, depois do 3 e assim sucessivamente. Há outras que têm visões um pouco mais apuradas e já conseguem enxergar opções entre o 1 e o 2: o 1,1, o 1,2, o 1,3 ... e ainda os que têm visões mais profundas ainda, em condições de enxergarem até com aproximação de centésimos, milésimos... milionésimos, ou seja, até 1,000001. Ninguém pode exigir que todas as pessoas tenham visões profundas, já que a sociedade humana é heterogênea, em todos os aspectos. A esmagadora maioria possui visão estreita e é exatamente em cima dela que os espertalhões se aproveitam para explorar, extorquir e praticar todo tipo de safadeza com a criatura humana. A visão estreita das pessoas é a matéria prima que os canalhas utilizam para praticarem todo tipo de safadeza, como a indústria da calúnia, da difamação, da discórdia e todo tipo de mau caratismo que existe na face da Terra. O “generoso” empréstimo para aposentados e pensionistas, uma das mais sem vergonha propostas dos bancos e financeiras em nosso país, é um exemplo disto, que fez com que tantos velhinhos estejam passando por sofrimentos terríveis, por terem os seus parcos vencimentos reduzidos, sem condições até de comprarem os medicamentos indispensáveis à velhice. E não aparecem deputados para denunciarem tamanha crueldade praticada contra tantos milhões de brasileiros, com respaldo do governo. E a visão estreita popular achando que bancos e financeiras estão sendo bonzinhos para os idosos, quando na verdade estão acabando com a vida deles. Mas falemos aqui sobre esta outra safadeza que está iludindo milhões de brasileiros, que são as “facilidades” de se adquirir um carro, em “suaves” prestações mensais, que também está destruindo a vida de milhões de pessoas. Acompanhem a linha de raciocínio, porque o assunto é sério: Princípio básico: Todo mundo sonha em ter o seu carrinho. Aquela pessoa que nunca teve condição de ter um carro, porque o seu padrão econômico não permitiria, agora pode, diante das apelações que a sutil safadeza bancária lhe oferece. Compre o seu carro em 72 suaves prestações, sem entrada, e comece a pagar a primeira só daqui a quatro meses!!!!! Os juros são de apenas 1,2 por cento ao mês. Quem é que não vai numa conversa desta? O brasileiro que, pelo menos, faz alguma conta e percebe que quando compra eletrodomésticos em lojas, paga juros de 3 a 4 por cento, sabendo, também, que o vampiresco sistema de cartões de créditos lhe cobra 14% ao mês, quando ele atrasa, e que o cheque especial, também, tira o seu sangue com juros altos, termina achando maravilhoso ver uma proposta de financiamento de carro a juros de apenas 1,2 por cento ao mês. Quem já tem carro, por mais que esteja funcionando bem, se acha tentado a financiar um mais novo, até mesmo zero quilômetro. Não mede as conseqüências. Muita gente acha maravilhoso, há quem diga que o país está uma beleza e que o povo está tendo oportunidades que nunca teve antes. - “Que bom, vou poder ter o meu carrinho, vou mostrar para a vizinhança e principalmente para os parentes, pra que todo mundo veja que agora eu tenho carro! Realizei o meu sonho!” Mas... e as prestações? - “Não importa, só vou começar a pagar daqui há quatro meses e a gente sempre dá um jeitinho.” A visão estreita não deixa o cidadão enxergar que, ao adquirir um carro, não é somente o valor da prestação que ele terá que pagar todos os meses. Terá, também, a mensalidade do seguro, a despesa de combustível, pagar para estacionar nos centros da cidade, pagar as chamadas zonas azul, terá os pedágios, caso tenha que passar por estradas... enfim, vá somando. Se o veículo for comprado para um jovem ou se for do tipo considerado popular, o valor da mensalidade do seguro é muito maior, porque as seguradoras consideram que os jovens têm maiores possibilidades de provocarem acidentes e os carros populares são os mais preferidos pelos ladrões. Mas nada disto importa, porque a pessoa só olha para a “suave” prestação que vai pagar ao banco. É exatamente em cima desta visão estreita da população que os bancos e suas financeiras montam as suas estratégias para acabar com a população. Veja agora o que existe por trás disto: Acompanhe bem a linha de raciocínio: 72 meses significam 6 anos. Isto quer dizer que a pessoa que compra o carro tem que passar seis anos na seguinte condição: 1) Ter certeza absoluta de que terá emprego garantido durante estes seis anos. Certeza de que o País não enfrentará nenhum problema de recessão, nos seis anos, que afete as empresas e conseqüentemente os seus funcionários. 2) Ter certeza de que ela, esposa, marido, filhos, pai e mãe não vão ter nenhum problema de saúde, no período dos seis anos, daqueles que obrigam a família a ter altas despesas extras, que sempre surgem inesperadamente. Certeza de que não terão acidentes, infartos, cânceres, fraturas... enfim, nenhum problema na saúde de ninguém, que proporcionem gastos de surpresa com hospitais e medicamentos caros. 3) Certeza de que a sua geladeira não vai queimar o motor, televisão não vai queimar, máquina de lavar... equipamento básico nenhum de casa vai ter problema. 4) Certeza absoluta de que a casa e nenhum dos seus membros serão assaltados por ladrão nenhum. 5) Enfim, tem quer ter um anjo protetor, muito eficiente, para lhe garantir não enfrentar problema financeiro nenhum durante todos esses anos. É possível conseguir isto? Claro que é possível, muitos conseguem, não há dúvida nenhuma. Mas aí vem a pergunta: Quanto por cento do universo que entra nestes financiamentos consegue chegar até a última prestação, sem passar por nenhum destes problemas citados? Posso garantir que muitos não conseguem, mas muitos mesmo. Ainda mais agora, com esta crise terrível que o mundo está enfrentando. O deixar de pagar uma prestação, ou o pagar com atraso, na grande maioria das vezes, não é questão de que a pessoa seja caloteira ou desonesta, é questão de força maior mesmo. Imagine uma pessoa que, de repente, é surpreendida com um gravíssimo problema de saúde de ente querido na família, daquele que acaba com todas as economias do lar, pelas necessidades de compra de remédios, quimioterapias e outras, será que vai deixar que a pessoa morra, pra pagar prestação de carro, tv por assinatura e outros gastos? Não vai mesmo. E será caloteira, por causa dessa dura realidade? É isto que a maldosa sociedade não consegue entender. Só que os bancos e os seus advogados não querem saber disto. Dane-se o cliente. Remetemo-nos ao passado, quando o país tinha um pouco mais de vergonha na cara, em algum momento que o cidadão passasse por alguma dificuldade temporária, que o levasse a atrasar algumas prestações, o que acontecia? Ele iria ao banco e renegociaria as prestações atrasadas, propondo ao gerente: “Estou com três prestações atrasadas. No mês que vem, eu pagarei uma atual e meia prestação atrasada. Ao final de seis meses, estarei novamente em dia com o banco.” Era deste jeito, existia mais dignidade na prática bancária, os gerentes aceitavam e tudo se resolvia facilmente. Existiam juros, sim, mas algo tolerável e dentro do suportável, sem maiores problemas. Hoje você nem consegue mais falar com os gerentes dos bancos, porque todos eles são simples fantoches, apenas atrás de novas aberturas de contas e como camelôs vendendo seguros e aplicações. Os bancos não têm mais, pelos seus gerentes, o respeito que existia antigamente, já que eles não têm mais autonomia para nada. Por incrível que pareça, até o Banco do Brasil, que no passado era sinônimo de dignidade e os seus funcionário eram vistos como status, por toda a sociedade brasileira, incorporou-se nesse universo vergonhoso, como também a Caixa Econômica Federal. Veja como a coisa funciona hoje: Se você atrasa uma prestação que seja, depois de 20 dias eles já mandam para advogado. Pronto, você já estará condenado a pagar, além dos altíssimos juros que já cobram pelo atraso, também os honorários de advogado. Só pra você ter idéia do nível de vampirismo do sistema, vou lhe mostrar aqui um exemplo que aconteceu com uma pessoa amiga: Prestação normal: R$ 766,07 Valor cobrado, 40 dias depois: R$ 1.062,27 Percentual da extorsão: 38,66% - “Ah, mas eu tentei pagar e não consegui, porque o banco estava em greve, funcionários faziam piquetes na porta e não deixavam ninguém entrar na agência.” - “Dane-se você, cidadão brasileiro, que se lasque, o problema é seu. Vai ter que pagar este valor, porque senão vamos fazer a imediata busca e apreensão do veículo”. E fazem mesmo. Não existe bom senso, coerência, compreensão e o menor respeito pelo cidadão brasileiro, porque neste país quem manda é o vampirismo bancário, que faz o que quer. De repente, você ouve falar que existe um órgão governamental que trataria da defesa do consumidor, um tal de PROCON. Recorre a ele e ouve o que? - “Sinto muito, mas neste caso nós não podemos fazer nada, porque você assinou um contrato”. O PROCON só tem forças junto a butecos, bares e pequenas empresas; junto a bancos, nunca. Recorre ao Juizado de Pequenas Causas, em busca de socorro, já que esta é uma instância judicial que, por incrível que pareça, funciona no Brasil, mas somente para aquilo que é considerado pequena causa, ou seja, queixas sobre valores que não ultrapassem a 20 salários mínimos, que hoje são limitados a R$ 8.300,00. - “Sentimos muito, mas neste caso não podemos atuar, porque o valor total do financiamento está além dos 8.300 reais”. Você fica sem saída, não tem a quem recorrer, fica refém de um sistema extremamente calhorda, porque esta é a realidade do Brasil. Ah!!! Tem a justiça comum!!! Eu posso mover uma ação!!! Em princípio, se você entrou numa dificuldade para pagar uma prestação de um carro, como terá condições de pagar honorário de um advogado contratado para mover uma ação em seu favor? Ainda que consiga o dinheiro, vá, tente mover ação contra banco, em nosso país, pra ver se você consegue alguma coisa. Em princípio é importante que o brasileiro, comum, saiba de outro detalhe: Em todas as cidades têm os advogados comuns, que são aqueles que batalham normalmente por um ganho mensal para o seu sustento e da família, onde estão inseridos, também, os recém formados, que não possuem ainda experiência profissional e nem as malandragens da prática forense; mas existem também os chamados advogados medalhões, que são os mais famosos, geralmente donos de poderosos escritórios, que mandam dentro dos cartórios e até na distribuição do Fórum. Quais, você acha, que são os advogados dos bancos? É preciso responder? Pois é. O advogado que você contrata será visto pelos cartórios como um, entre centenas de outros que têm na cidade, o seu processo vai ter um curso absolutamente dentro do normal, os cartórios não terão o menor interesse em passá-lo na frente de nenhum outro processo que já está na fila, há anos, e é exatamente por isto que processos movidos pelo cidadão comum geralmente levam anos para serem apreciados. Já com o advogado medalhão, a coisa é totalmente ao contrário. Quando ele chega em um cartório, todos param para lhe dedicar atenção, porque afinal de contas, é o doutor Fulano de Tal, aquele que fala com o governador, com o prefeito e com comandante da polícia militar a hora que quer e até mesmo alguns juízes o temem, porque ele entra na sala de qualquer um deles, sem problema nenhum, a hora que quer. Eu falo daquele advogado do BMW, sabe? É exatamente por isto que qualquer processo movido por bancos, tem resultados imediatos e não se passam nem 30 dias, já aparecem oficiais de justiça na sua porta, inclusive trabalhando a noite, e até policiais armados, a disposição deles. Esta é a realidade da “justiça” brasileira e é por isto que chamá-la de “JU$TI$$A” fica mais apropriado. Agora conheça qual é a estratégia dos bancos: Tomar o maior número possível de carros que eles financiam, porque isto dá um lucro gigantesco para “quem está envolvido com o sistema”. Eles ficam com todo o dinheiro que você já pagou, tomam o carro e vendem novamente, e você ainda é obrigado a pagar o financiamento que fez, acrescido de todos os juros e multas. Para que você saiba como é esta picaretagem, oficializada, vou dar um exemplo: Faz de conta que você comprou um carro de R$ 30.000, que é o chamado valor de mercado. O valor do financiamento ficou em R$ 43.000,00, porque o banco já colocou os juros. (detalhe: estou chutando valores, sem preocupação de ter que colocar os percentuais médios de juros reais do mercado, apenas para ilustrar). Você pagou um total de R$ 15.000,00 até quando enfrentou o problema e atrasou a prestação, e eles lhe tomam o carro. O banco fica com os seus R$ 15.000,00, além do dinheiro que ele ganhou com a aplicação do dinheiro das mensalidades que você pagou, fica com o seu carro, que tem valor de mercado, e ainda lhe cobra mais os R$ 28.000,00 que faltariam para completar o financiamento. Aí aparece um advogado pra dizer o seguinte: A coisa não é bem assim não, porque o carro é levado a leilão e o valor apurado nesse leilão é considerado. Agora veja bem como funciona a máfia dos leilões. Faz de conta que você queira comprar um Toyota Corola, ano 2002, e sabe que o preço de mercado de um carro deste é na faixa de R$ 35.000,00. Eu pergunto: Teria sentido alguém comprar ou vender um carro deste por apenas cinco mil reais? Só se fosse roubado, não é? Você não compraria e nem eu, porque certamente desconfiaríamos. Se um veículo, que tem um preço de mercado de R$ 35.000,00, é anunciado por apenas R$ 30.000,00, em qualquer classificado de jornal ou nos programas de vendas da televisão, é óbvio que farão filas as pessoas que desejam comprá-lo imediatamente, pagando a vista, porque estará dentro do coerente, uma vez que se trata do famoso preço de ocasião. Se os bancos não fossem tão descarados, tivessem o mínimo de dignidade, vergonha na cara e respeito pelo cidadão brasileiro, eles agiriam assim: Entregariam o produto para um sistema, já conhecido pelo mercado, onde os carros seriam vendidos pelo chamado preço de ocasião, no caso aí os 30 mil reais, apurariam o dinheiro imediatamente, e resolveriam parte do problema. Mas infelizmente não é desta maneira, porque a ganância e a esperteza falam mais alto, em nosso País. Existe a máfia dos leilões, que funciona assim: Leiloeiros judiciais, em conluio com alguns profissionais arrematadores de produtos em leilões, com alguns advogados e até com funcionários de cartórios, fazem a jogada, conhecida como cartas marcadas, entre uma meia dúzia de arrematadores, já conhecidos e que fazem parte do sistema. No leilão de hoje o Raimundo leva; na semana que vem, leva o Francisco; na outra leva o Rogério, na outra leva o Jorge e todo mundo ganha. O que acontece: Informam, no processo, que conseguiram apurar somente 5 mil reais no seu carro, e você que se dane, porque não tem a quem recorrer, acerca disto. O arrematador que, deve ser algum dono de revenda de carros, é claro que vai vender o carro pelo valor de mercado, por mais que demore uma, duas ou três semanas em exposição na sua loja. Financia o carro pelo mesmo banco e a safadeza se repete. Pronto. Pagou apenas 5 mil reais pelo carro, mas vendeu por 35; quanto foi o lucro? Ganhou, de graça, R$ 30.000,00. Dá um presentinho de 2 mil reais para o leiloeiro, mais mil reais para o funcionário do cartório, mais 2 mil para o advogado o para o escritório de cobrança tal e está tudo muito bonitinho. É assim que a coisa funciona no Brasil. E você não tem a quem recorrer. Deu pra entender, agora, porque fazem de tudo para tomarem os carros das pessoas? Deu pra entender porque mandam logo para advogados, a fim da prestação ficar alta e inviabilizar totalmente o cliente, a fim de que ele não possa pagar e seja forçado a entregar o carro ou tê-lo apreendido? Este sistema mafioso foi tão bem elaborado pelos bancos, que chegaram ao ponto de fazerem com que o Congresso Nacional votasse uma lei, em agosto de 2004, a seu favor, uma explícita afronta à Constituição Nacional, que tira do cliente o seu sagrado direito de defesa. Em síntese, isto quer dizer o seguinte: Já que a ação é a favor de bancos, os juízes devem dar a sentença, imediatamente condenando o cidadão, sem precisar ouvi-lo no processo, retirando totalmente dele qualquer direito de defesa. Dane-se a Constituição e muitos magistrados, em nome do “tenho que seguir a lei”, aplicam isto friamente. Já que é um país onde costumeiramente fazem do cidadão um idiota, ainda dão uma “chance” da pessoa não perder o carro: Desde que pague o valor integral do financiamento e mais as chamadas custas judiciais, honorários advocatícios e tudo. No exemplo citado, o pobre do cidadão, que já pagou R$ 15.000,00 no sacrifício, vai ter que pagar mais R$ 28.000,00, à vista, além das custas e honorários, implicando em que este carro, que tem um valor de mercado de 35 mil reais, vai sair para ele por quase 50 mil reais. O que você acha disto? Quem é que vai conseguir atender a essa “chance” que a “justiça” lhe oferece? Infelizmente, esta é a realidade de um país onde a pouca vergonha, o mau caratismo e a canalhice oficial crescem a cada dia. Conclusão Que as pessoas pensem nisto, antes de se decidirem por comprar um carro em “suaves” prestações mensais, porque a estratégia das longas prestações existe exatamente na aposta de que em 6 anos, com certeza, muita gente enfrentará alguma dificuldade financeira, que lhe impedirá de pagar a prestação e eles possam ficar a vontade para praticarem esse tipo de roubo que aqui foi relatado, beneficiando uma máfia. Agora perguntemos: Por que não aparece um deputado para denunciar isto? Será que nenhum deles sabe disto? Todo cuidado é pouco. Para a reflexão de todos. /Alamar Régis Carvalho

RENAN CONTINUA MANDANDO !

Renan continua mandando uma barbaridade Enquanto estamos todos preocupados com os novos prefeitos a serem eleitos no próximo domingo, duas notícias me chamaram a atenção. Ambas sobre o mesmo personagem. Ele mesmo, o senador Renan Calheiros. Não satisfeito em invadir a privacidade das pessoas de bem com suas peripécias sexuais, extraconjugais, financeiras, pecuárias e radiofônicas. Não satisfeito em arrastar o Senado Federal na lama durante todo o ano passado, não satisfeito em chantagear senadores, intimidar colegas, usar funcionários do Senado como se fossem peões de suas fazendas. Hoje, Ilimar Franco, da coluna “Panorama Político”, publicada no GLOBO, relata que o senador Renan Calheiros já informou aos líderes do PMDB que não aceita a candidatura de Tião Viana (PT) para a presidência do Senado. E mais: mandou recado para o PT apresentar outro nome. Como dizem os jovens, sua Excelência “está podendo”, né não? A segunda notícia, de autoria de Rosa Costa, do Estadão, nos revela que o senador Renan Calheiros recontratou, para ocupar um cargo estratégico no seu gabinete no Senado, o cidadão Carlos Ricardo Santa Ritta, apontado como um dos vários “laranjas” de Renan, neste caso, na compra de uma rede de emissoras de rádio em Alagoas. Lembram-se? Pois é. O novo (velho) funcionário foi (re)contratado por um “modesto” salário de R$ 9.700 reais. Crise? Que crise? Depois de ser absolvido no plenário do Senado (por voto secreto, não podemos esquecer), Renan Calheiros licenciou-se da presidência da Casa e renunciou definitivamente em dezembro do ano passado. Mas continua muito atuante, atuantíssimo. E continua senhor de segredos cabeludíssimos a respeito de seus colegas senadores. Caso contrário, não estaria tão desenvolto assim. A próxima jogada de Renan é substituir o senador Valdir Raupp como líder do PMDB no Senado. Para isso, conta com o apoio decidido do presidente Lula, que está convencido de que Renan foi acusado injustamente e merece ser líder do PMDB. Quanto a isso, o presidente tem razão: Renan e a maioria do PMDB do Senado realmente se merecem. Nós é que não merecemos. /Lucia Hippolito

terça-feira, 28 de outubro de 2008

O MELHOR DA NET !

QUE POLÍTICO REALMENTE TRABALHOU NA VIDA ?

Pode ser que LULA nunca tenha trabalhado na vida. Além de Fernando Henrique, que se aposentou aos 36 anos de idade, e chamou quem se aposenta com 50 de vagabundo. Nosso ilustre candidato "médico", que entrou na política aos 19 anos (como poderia ter atuado como médico, se aos19 já estava na política? Isso é uma ofensa aos médicos que trabalham em vários empregos para poderem manter um padrão de vida merecido), também se aposentou sem trabalhar, utilizando-se de lei na qual não se enquadrava. E ele tem apenas 54 anos... Já está aposentado faz um bom tempo. Mas, para alguns brasileiros existem dois pesos e duas medidas. Só alguns políticos é que cometem erros. Outros, que talvez tenham cometido erros semelhantes ou até mais graves são perdoados. E VIVA SÃO PAULO. Estado que definiu o segundo turno, realmente sabe votar. Elegeu: JOSÉ GENOÍNO - que era uma das pessoas que encabeçava a máfia do mensalão. CLODOVIL - sem comentários.... E PARA MOSTRAR QUE VOTA MELHOR QUE TODOS OS OUTROS ESTADOS: PAULO MALUF FOI O DEPUTADO FEDERAL MAIS VOTADO DO PAÍS. Em relação a Maluf, quem tem o mínimo de informação fica horrorizado com a sua reeleição. Mas São Paulo é São Paulo. A maior cidade brasileira e muito "bem informada"..... Aposentadoria de Geraldo Alckmin, aposentou-se aos 42 anos. Documento do INSS obtido pela coluna mostra que o candidato a Presidente Alkimim não pode reclamar da vida: a aposentadoria especial para anistiado político, concedida em 1996 e requerida um ano antes, retroagiu a 5/10/1988 ( !! 8 anos de "retroação"!!), um dia antes de ele completar 43 anos.
O candidato a presidente tinha 22 anos de serviço, na ocasião. O benefício, que em 2005 totaliza R$ 8.862,57, está devidamente isento do pagamento de imposto de renda. Senhoras e Senhores, a notícia acima, trazida pela Guilhermina Ferreira Oliva mostra o que se convencionou chamar "dois pesos, duas medidas", pois, ao contrário dos simples mortais brasileiros, Alkimim aposentou-se sem mesmo atingir 25 anos de trabalho, foi contemplado retroativamente com a aposentadoria, mercê da Lei da Anistia, e recebe integralmente, como se na ativa ainda estivesse . O que ocorre, efetivamente, é que Alkimim JAMAIS foi anistiado, porque NUNCA foi cassado, somente esteve preso (em sala especial, não freqüentou celas com grades) na Polícia Federal. A totalidade dos cidadãos brasileiros, "ad eternum" pagará essa conta, EXCETO os anistiados, que estão, ISENTOS de pagamento de imposto de renda, taxação de inativos, e essas coisinhas desconfortáveis atribuídas à plebe rude , assim considerados todos os que não fazem parte da "turma", ou alguns cortesãos que obtiveram algumas ilegítimas migalhas. Os aposentados pelo INSS, sabem bem o que é trabalhar 35 ou mais anos, pagar aposentadoria pelo máximo (tem gente que pagou até pelo teto de 20 salários em salários mínimos) e recebe hoje, em valores de referência, algo que não ultrapassa R$ 1.600,00. Ou seja: bom mesmo foi ser preso, por qualquer motivo, ou até acusado, sem prisão (tudo isso muito melhor do que trabalhar feito doido por 35 anos ou mais...), que a lei da anistia estendeu o perdão amplo, geral e irrestrito, concedendo verdadeiros prêmios lotéricos aos contemplados , a considerar a diferença abissal entre as condições de aposentadoria dos anistiados e do resto da população. Alkimim NUNCA entrará em filas do INSS, não terá que ser recadastrado aos 90 anos. Sua Excelência não sabe o que é um batente diário, aposentou-se com 22 anos de contribuição,43 anos de idade incompletos, e tudo bem! E depois não querem (não se deve mesmo, não é?) que o brasileiro fraude a previdência, sonegue imposto, e coisas que tais, mas como impedir tudo isso, em um país onde se depara com coisas assim? Não há como deixar de dar razão a Ruy Barbosa: "De tanto ver crescer a INJUSTIÇA, de tanto ver agigantar-se o poder nas mãos dos MAUS, o homem chega a RIR-SE da honra, DESANIMAR-SE da justiça e TER VERGONHA de ser honesto!" /Coluna Cláudio Humberto

O MELHOR DA NET !

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

QUE PAÍS É ESSE ?

Eu me lembro que quando foram para Portugal algumas professoras à passeio e ao desembarcarem lá, apesar da reciprocidade de cidadania, Brasil Portugal e vice-versa, elas foram presas e esculachadas na Alfândega, humilhadas e colocadas em um avião e deportadas de volta para o Brasil. Mais ou menos na mesma época tivemos os nossos profissionais dentistas expulsos de lá, com a desculpa de que os empregos em Portugal só dariam para Portugueses, por muito que os brasileiros, protestassem nada foi feito pelo governo da época. “Desmoralização total”. O que se pagava com arrobas de ouro para Portugal, agora se paga para o resto do mundo, a peso de ouro em desrespeito ao Brasil e aos brasileiros, com invasões as nossas selvas amazônicas, e aí até material genético. Patenteamentos de nossos produtos por países estrangeiros, frutas e produtos dos nossos silvícolas, os nossos seringais que foram roubados e agora o Brasil é um dos menores produtores de borracha do mundo, a nossa fauna silvestre e aquática está sendo dilapidada, vergonhosamente roubada e vendida para países estrangeiros, sob o olhar dissimulado de nossas autoridades e políticos. Que país é esse? A fome grassa de norte a sul, matando nossas crianças e corrompendo os adultos. Crianças de dez anos e até menos já engajadas no tráfico das drogas, principalmente nas grandes capitais do país. Essas mesmas crianças usadas no turismo sexual principalmente nas capitais do norte e nordeste como em Belém do Pará e Fortaleza. Lá, gringo deita e rola sob os auspícios de seus dólares sujos que pagam um prato de comida para uma dessas crianças famélicas, obtendo em troca várias modalidades de sexo. Que país é esse? Hoje eu perdi a calma, pois para desespero desses pais desprotegidos, e desempregados, passou a vigorar nova redação de uma lei que derruba a ediondicidade dos crimes de: homicídio, seqüestro, latrocínio e estupro. Que país é esse? “Suponho que para aprovar essa lei renomados e brilhantes advogados perante o excelentíssimo juiz e um respeitoso jurado, diziam: - Excentíssimos senhores ministros e egreja corte! Esses desclassificados e ignorantes operários não merecem clemência, pois passam com o salário mínimo que recebera, se exibindo diante desse cidadão e nobre latrocida no que foi intimado para entregar a carteira, mas ele relutou: Pois bem, ele atirou e pegou a carteira, mas sem usar a força, excelência! Essas desnaturadas e irresponsáveis meninas de quatro a dez anos vão à padaria pegar o pão, são interpeladas e estupradas por cidadãos honestos e não menos dignos estupradores mas sem usar de violência no uso de sues direitos de pessoa humana. Eu pergunto: Que país é esse?... /PEDRO GOMES DA SILVA

domingo, 26 de outubro de 2008

PARA LER E PENSAR (OS PAIS ENVELHECEM ! )

Talvez a mais rica, forte e profunda experiência da caminhada humana seja a de ter um filho. Ser pai ou mãe é provar os limites que constituem o sal e o mel do ato de amar alguém. Quando nascem, os filhos comovem por sua fragilidade, seus imensos olhos, sua inocência e graça. Eles chegam à nossa vida com promessas de amor incondicional. Dependem de nosso amor, dos cuidados que temos. E retribuem com gestos que enternecem. Mas os anos passam e os filhos crescem. Escolhem seus próprios caminhos, parceiros e profissões. Trilham novos rumos, afastam-se da matriz. O tempo se encarrega da formação de novas famílias. Os netos nascem. Envelhecemos. E então algo começa a mudar. Os filhos já não têm pelos pais aquela atitude de antes. Parece que agora só os ouvem para fazer críticas, reclamar, apontar falhas. Já não brilha mais nos olhos deles aquela admiração da infância. E isso é uma dor imensa para os pais. Por mais que disfarcem, todo pai e mãe percebem as mínimas faíscas no olho de um filho. Apenas passaram-se alguns anos e parece que foram esquecidos, os cuidados e a sabedoria que antes era referência para tudo na vida. Aos poucos, a atitude dos filhos se torna cada vez mais impertinente. Praticamente não ouvem mais os conselhos. A cada dia demonstram mais impaciência. Acham que os pais têm opiniões superadas, antigas. Pior é quando implicam com as manias, os hábitos antigos, as velhas músicas. E tentam fazer os velhos pais adaptarem-se aos novos tempos, aos novos costumes. Quanto mais envelhecem os pais, mais os filhos assumem o controle. Quando eles estão bem idosos já não decidem o que querem fazer ou o que desejam comer e beber. Raramente são ouvidos quando tentam fazer algo diferente. Passeios, comida, roupas, médicos, tudo, passa a ser decidido pelos filhos. Porém os pais estão apenas idosos. Mas continuam em plena posse da mente. Por que então desrespeitá-los? Por que tratá-los como se fossem inúteis ou crianças sem discernimento? E, no entanto, no fundo daqueles olhos cercados de rugas há muito amor. Naquelas mãos trêmulas, há sempre um gesto que abençoa, acaricia. A cada dia que nasce, lembre-se, está mais perto o dia da separação. Um dia o velho pai já não estará aqui. O cheiro da comida da mãe estará ausente. As roupas favoritas, sempre dobradas sobre a cama e os chinelos em um canto qualquer da casa, farão parte de um passado. Então, valorize o tempo de agora com os pais idosos. Paciência com eles quando se recusam a tomar os remédios, quando falam interminavelmente sobre doenças, quando se queixam de tudo. Abrace-os apenas, enxugue as lágrimas deles, ouça as histórias, mesmo que sejam repetidas, e dê-lhes atenção, afeto... Acredite: dentro daquele velho coração brotarão todas as flores de esperança e alegria. /ROGER LAPAN

GRAFITEIROS, ARTISTAS OU MARGINAIS ?

Nunca entendi a revolta de parte dos grafiteiros contra seus colegas que conseguem expor desenhinhos em galerias e museus, já que o universo temático de todo grafite metido a arte (variações sobre câmeras de vigilância, código de barras, capitalista na porta do hospital que pergunta "débito ou crédito?" a uma mulher segurando o filho doente pela mão) é o mesmo usado por qualquer expositor-de-bienal caricato, de quem os grafiteiros ingenuamente se acham o completo oposto. Mas deve ser porque o grafiteiro anti-museu sabe que, assim que seus rabiscos perderem o status de contestação e marginalidade, eles vão passar a ser julgados pelo que realmente são, e não pelas fantasias sobre arte de rua que inspiram em idiotas – e aí, é claro, o grafite vai levar a pior, mesmo se comparado aos retratos do Roberto Camasmie ou às bandeirinhas do Alfredo Volpi (que, além de serem só desenhos de bandeirinhas, ainda conseguem ser desenhos ruins de bandeirinhas). É por esse mesmo motivo que os grafiteiros podem estragar a cidade inteira com desenhos cuja autoria seria renegada até por um bugio lobotomizado; podem pintar figuras de meninos de rua até na parede do lavabo do governador; podem pichar um terceiro mamilo na estátua do Duque de Caxias; mas nunca vão deixar de gritar "opressão! nossa arte é valorizada no exterior e marginalizada em nosso próprio país!" quando a prefeitura apagar sem querer (infelizmente) o grafite de algum desses poetas urbanos num murinho qualquer. Eles repetiriam aos berros que são artistas marginais mesmo se contassem com o apoio financeiro do Partido Republicano, porque sabem muito bem que, quando esse discurso não colar mais, voltarão a ser só um bando de maus desenhistas. Cansei de ver gente apostando que o grafite em breve vai ser considerado arte de adulto – mas eu apostaria que não, e apostaria dinheiro. Posso estar errado, e testemunhar o dia em que o Louvre entregará a Mona Lisa nas mãos d'osgemeos para eles atualizarem a obra, espalhando aleatoriamente pela tela imagens de iPods e de PMs violentos. Mas esse não vai ser o dia da elevação do grafite ao nível do Louvre, e sim o dia do rebaixamento do Louvre ao nível de algo que eu não usaria nem para adubar ervas daninhas. Uns anos atrás esses bocejantes osgemeos ganharam uma exposição numa galeria de arte, e os segundos cadernos que eu li na época celebraram o nobre espaço conquistado pelo grafite e também o aumento de público que a mostra provocou na galeria. Dois equívocos aí. Primeiro, as galerias de arte de São Paulo não são propriamente conhecidas por seu alto grau de exigência; segundo, que o aumento de público só mostra que quanto mais o nível baixa mais gente se interessa – se osgemos dobraram o público da Fortes Vilaça (cujo dono conseguiu a proeza de se chamar Baixo Ribeiro), imagine a retrospectiva fotográfica Marriete e Silvinha - Do Viva a Noite à Eternidade, o que não seria menos artístico do que qualquer grafite premiado. Pessoas que gostam de grafite também são fascinadas por motoboys, por algum motivo inexplicável, e adoram falar que "Grafiteiros e motoboys são os maiores símbolos de SP" para se passarem por perigosos freqüentadores de becos e vielas, o que é tão ridículo quanto o fotógrafo que vai a Paris e só consegue enxergar os varredores de rua argelinos; por mais que jure que suas fotos são uma forma de denúncia, ele não percebe o quão passivamente mulherzinha fotografar árabes durante trabalho braçal soa. Eu aceitaria de bom grado ouvir "Grafiteiros e motoboys são os maiores símbolos de SP", mas desde que da boca de alguém que estivesse no aeroporto, justificando sua mudança para outro continente – "qualquer outro continente", enfatizaria ele à mocinha no balcão de passagens. /coisasdeidiota.blogspot.com

CONTE AS ESTRELAS !

A vida muitas vezes nos apresenta momentos realmente difíceis. Coisas que jamais esperávamos, acontece conosco. Situações aparentemente impossíveis de solução, erguem-se a nossa frente como uma montanha. O dia-dia parece um peso difícil de carregar. Nessas horas há apenas dois caminhos a seguir: Se acomodar e afundar na areia movediça dos problemas, ou levantar a cabeça e tirar proveito da luta. Certamente a segunda opção é a melhor. Certo autor escreveu que todo o problema tem as sementes da solução. Então, se você enfrenta momentos de escuridão, lembre-se que as estrelas continuam brilhando no céu. Não desista, mas persevere até que a vitória aconteça. " É mais alegre contarmos as estrelas do que as pedras do caminho". Tenha uma atitude de fé em Deus e esperança, capaz de vencer qualquer dificuldade. Conte as estrelas, conte as bênçãos, perceba que em você mesmo, há força extra dada por Deus, para erguê-lo e transformá-lo num verdadeiro vencedor. /Pr. Edilson Ramos

FLOR AMARELA !

Um dia observando um terreno baldio, fiquei comovido ao identificar em meio a várias ervas daninhas um linda flor de cor amarela. Não era difícil percebê-la , sua cor e forma contrastavam enormemente com as ervas de coloração verde que a rodeavam. Durante alguns minutos essa súbita observação suscitou em mim uma série de reflexões: pensei no quanto estamos em um mundo difícil de se viver e no quanto é importante a gente não se pode deixar sufocar pelos problemas. Conclui que por mais que o mundo esteja cheio de ervas daninhas, nós não temos que nos tornar uma delas. Não importa qual sejam as dificuldades haverão sempre flores amarelas... Quando deixamos de percebê-las é porque a pretensão de achar que sabemos tudo nos tapa os olhos. Nisso, perdemos a um pouco da nossa identidade e passamos a achar o nosso lugar ruim de viver. Invejamos o jardim do vizinho. Achamos que seríamos mais felizes com uma outra casa, carro, emprego... vã ilusão! Poucos são os jardins onde não existem ervas daninhas. O que torna uns mais belos que os outros é tão somente a maneira como os observamos e a capacidade que temos, ou não, de identificar as flores em meio às ervas daninhas. /Marcos Lima e Ronaldo Oliveira

AVANCE SEMPRE !

Na vida as coisas, às vezes, andam muito devagar. Mas é importante não parar. Mesmo um pequeno avanço na direção certa já é um progresso, e qualquer um pode fazer um pequeno progresso. Se você não conseguir fazer uma coisa grandiosa hoje, faça alguma coisa pequena.Pequenos riachos acabam convertendo-se em grandes rios. Continue andando e fazendo. O que parecia fora de alcance esta manhã vai parecer um pouco mais próximo amanhã ao anoitecer se você continuar movendo-se para frente. A cada momento intenso e apaixonado que você dedica a seu objetivo, um pouquinho mais você se aproxima dele. Se você pára completamente é muito mais difícil começar tudo de novo. Então continue andando e fazendo. Não desperdice a base que você já construiu. Existe alguma coisa que você pode fazer agora mesmo, hoje, neste exato instante.Pode não ser muito mas vai mantê-lo no jogo.Vá rápido quando puder. Vá devagar quando for obrigado.Mas, seja, lá o que for, continue. O importante é não parar!!! /ROGER LAPAN

AS ULTIMAS DA NET !

COISAS QUE VOCÊ DEVE SABER ANTES DE ENTRAR PARA A FACULDADE !

1) Você vai mudar completamente e nem vai notar;
2) Que você sempre vai prometer que no próximo semestre você vai estudar
mais, festejar menos, mas que sempre acontecerá o contrário;
3) Lembre-se: “O que o amor constrói, a faculdade destrói.”
4) Não importa tudo o que você prometeu quando passou no vestibular, você
vai às festas da faculdade, mesmo que sejam na noite anterior à provafinal;
5) Você pode saber toda a matéria e ir mal na prova;
6) Você pode não saber nada da matéria e se dar bem na prova;
7) A sua casa passa a ser um ótimo lugar para se visitar, talvez até dormir;
8) A maior parte da educação é adquirida fora das aulas;
9) Se você nunca bebeu, vai beber;
10) Se você nunca transou, vai transar;
11) Se você não fizer nada disto durante a faculdade, não fará nunca mais na
vida, a não ser que você faça uma nova faculdade;
12) Você vai se tornar uma daquelas pessoas que seus pais falaram para você
não se meter com elas;
13) As únicas coisas que compensam na faculdade são os amigos que você fará lá;
14) No fim, você não verá a hora de terminar a faculdade
15) Mas quando terminar, perceberá que foi a melhor época de toda a sua vida.

AS ULTIMAS DA NET !

O PERIGO DE UM DESABAFO !

Quando desabafamos com um alguém sobre nossas intimidades podemos ter conseqüências desastrosas se escolhemos um “confidente” sem maturidade para acolher o que temos a falar. Uma pessoa fragilizada pelos desentendimentos e crise de seu relacionamento poderá facilmente recorrer à ajuda de quem está mais próximo dela. Dessa forma, um simples colega pode se tornar um conselheiro quando a pessoa que se encontra numa crise se vê favorecida pelas longas horas diárias de convívio no trabalho ou na faculdade. Sem reservas ela expõe situações, as quais deveriam apenas ser discutidas com aquele que realmente faz parte do problema: seu cônjuge, por exemplo. Talvez, por falta de coragem ou por certa dificuldade no diálogo com aquele que é a “causa da crise”, a pessoa vê no colega uma oportunidade para relatar o que está vivendo. A pessoa necessitada de amparo, sem perceber e pelo fato de se sentir compreendida em seus desabafos, vê no amigo o “Sr. Compreensão”, ainda que este tenha conhecimento de apenas parte da verdade.Por meio de conversas, sobre assuntos relacionados à intimidade pessoal, a simples amizade poderá se transformar num relacionamento muito estreito. E qualquer desatenção por parte dos colegas poderá fazer surgir entre eles uma atração diferente; favorecida por comportamentos que não deveriam ser vividos entre os amigos. Isso será muito nocivo para qualquer relacionamento, especialmente se o vínculo com o colega se intensificar por meio de telefonemas reservados, e-mails secretos, entre outras atitudes que podem gerar uma crise de ciúme. Muitas vezes, as pessoas que se encontram fora do nosso problema conseguem entender melhor a situação que estamos vivendo. Em certas ocasiões, se faz, realmente, necessário recorrer à ajuda externa, seja por intermédio de um profissional ou com alguém que já tenha vivência e amadurecimento para que possa ajudar o casal a encontrar as possíveis soluções para seus impasses. Partilhar é bom, entretanto, mais importante é saber com quem estamos falando de nossa intimidade, que é o nosso “sagrado”. Fazer de qualquer pessoa um conselheiro para nossos desabafos ou reclamações apenas expõe nossa intimidade e, ao mesmo tempo, pode adiar a restauração do convívio com aquele que deveria ser o primeiro a saber de nossas necessidades. A melhor forma de se resolver uma crise é contar com a participação direta do outro naquilo que se refere ao desentendimento. Afinal, faz parte do convívio a dois o acolhimento para as mudanças de forma mútua e o eterno ato de se reconciliar. /dadomoura.com

sábado, 25 de outubro de 2008

POPULARIDADE, LOUCURA IDEOLÓGICA E TIRANIA !

Todos os grandes Tiranos da história foram muito populares... Para citar alguns da história contemporânea: Hitler, Mussolini, Hiroito (era considerado um Deus) , Pol Pot, Franco, Ayatolah Komehine, dentre outros... A própria Ditadura Militar brasileira teve seu momento de grande popularidade, à época do "milagre", do ufanismo, da Copa de 70... O bom senso recomenda grande apreensão quando os governantes estão escudados em grandes popularidades, pois, como mostra a História em casos assim, a Liberdade está ameaçada... As pessoas ingênuas e mal formadas, sem suficiente vião crítica e convicção democrática, tendem a desejar entregar seus destinos a um Líder.... Esperam que esse Líder seja um pai severo e justo que lhes proporcionem todas as respostas... Alimentam uma ilusão infantil quanto à natureza e os princípios morais do Líder... Crêem-no superior, ilibado, generoso e altruísta, inteiramente devotado ao bem comum... Esperam-no como a um nôvo "messias", um redentor, um justiceiro... Os tolos tendem a desejar jogar com tôdo o futuro da sociedade em função das características pessoais de um único homem... Os imbecis mal formados e mal informados acham razoável essa crença, acham razoável confiar os destinos do país aos humores, à iluminação e à benevolência de um Líder e, em sua paixão irracional, tratarão como inimigos quem quer que mantenha em relação ao Líder uma atitude crítica... Historicamente os Líderes Tiranos sempre contaram com hordas de defensores fanáticos e violentos... Os Líderes Tiranos sempre encontram quem lhes faça o serviço imundo, de recobrir as valas comuns onde enterram os seus inimigos, de silenciar as vozes críticas, de censurar a imprensa livre, de promover a divisão e a conflagração do país... Dessa forma ocorreu inúmeras vezes em inúmeros países... É uma tragédia tristemente anunciada.... Por outro lado, o Estado Democrático de Direito, é a forma de organização política cujo principal fundamento é a observância da Lei... A principal característica do Estado Democrático de Direito é SUBMETER OS GOVERNANTES ao constante e inexorável escrutínio público, à vigilância impiedosa e à crítica constante e livre e CONDUZIR OS GOVERNANTES, OBRIGÁ-LOS, SUBMETÊ-LOS À HUMILDE OBEDIÊNCIA ÀS LEIS.... No Estado Democrático de Direito não há ilusões nem ingenuidade quanto às feições do caráter de Líderes nem de Partidos... O Estado Democrático de Direito se baseia na DIVISÃO e na ALTERNÂNCIA no Poder Político. Assim sendo, no Estado Democrático de Direito devem as INSTITUIÇÕES amadurecer e é no AMADURECIMENTO DAS INSTITUIÇÕES, FORÇADO PELA VIGILÂNCIA E PELA ALTERNÂNCIA que a Sociedade aposta o seu futuro. Assim, pode-se dizer, que a Sociedade aposta em si mesma, em sua própria capacidade de prover lideranças transitórias qualificadas que, pelo aperfeiçoamento das instituições, conduzirão ao desenvolvimento e ao bem comum. Quem é mesmo tolo a ponto de acreditar cegamente nos "Líderes" voluntariosos que ciclicamente despontam, sempre com a mesma trajetória, partindo do populismo, passando pelo messianismo e degenerando em totalitarismo sanguinário armado? Todos os "Líderes" foram assim antes... todos serão assim sempre... no entanto há sempre gente disposta a erguer e venerar estátuas a estes tais "Líderes".... O presidente Lula tem agora diante de si o desafio da história... Sustentado por um cenário econômico favorável, o presidente tem uma popularidade recorde... Os brasileiros sensatos se preocupam: A Liberdade Democrática está ameaçada... O PT mostrou no poder sua face corrupta e autoritária... Está inviabilizado pela via eleitoral... Não tem candidatos fortes, seus "quadros" históricos foram pulverizados em escândalos de tráfico de influência e mal versação de dinheiro público... Não resta nenhum dos ex-guerrilheiros... foram flagrados pelas câmeras de televisão em gestos obcenos dirigidos ao povo brasileiro... Mandaram o povo brasileiro "relaxar e gozar"... Não encontraram lugar mais adequado para esconder os dólares amealhados via corrupção do que as cuecas dos seus ajudantes-de-ordens... Vexame! Decepção!... A maior decepção política da história doBrasil... /textolivre.com.br

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

E.M.E.F. ARQUITETO LUIS SAIA, FAZENDO A HISTÓRIA DE NOSSO BAIRRO !

Nesta tarde ensolarada do dia 23 de Outubro de 2008 assisti uma das homenagens mais bonitas do ano de 2008, o local do Evento foi na E. M. E. F. Arquiteto Luis Saia que comemorou 50 anos de existência. A escola teve sua fundação em 1958 e daí em diante sempre foi considerada uma das melhores escolas de São Miguel Paulista e da Zona Leste. A escola foi batizada com este nome em homenagem ao grande arquiteto Luis Saia, um grande brasileiro nascido na cidade de São Carlos em 16 de Outubro de 1911 responsável pelo Patrimônio Cultural de nossa cidade, além de realizar restaurações na capela de São Miguel Paulista sempre presente nos acontecimentos importantes de nosso querido Bairro. A Direção da Escola preparou uma festa muito bonita e serviu aos convidados um delicioso cocktail, onde todos puderam rever seus amigos de infância, adolescência, seus professores, funcionários e diretores do passado. O ponto alto da Homenagem foi a participação do primeiro Diretor da escola na década de 50, o Sr. Augusto Cesar Cesaroni, Foram homenageados todos os Diretores que passaram pela Escola ao longo destes anos. Pude observar com muita alegria a participação dos funcionários e Professores, que sempre fizeram do aprendizado não um trabalho, mas um contentamento. Por fazerem com que nos sentíssemos pessoas de valor; por nos ajudarem a descobrir o que fazer de melhor e, assim, fazê-lo cada vez melhor. Obrigado por afastarem o medo das coisas que pudéssemos não compreender; levando-nos, por fim, a compreendê-las...Por resolverem o que achávamos complicados... Por serem pessoas dignas de nossa total confiança e a quem podemos recorrer quando a vida se mostrar difícil...Obrigado por nos convencerem de que éramos melhores do que suspeitávamos. afinal são voces que mantêm a tradição do Arquiteto Luis Saia, a Banda da Guarda Civil Metropolitana estava impecável, enfim foi uma tarde de grandes emoções onde pude matar um pouco da saudade de ter passado por esta escola maravilhosa onde conheci muitas pessoas fiz muitos amigos e tenho muito orgulho deste tempo que não volta mais,Tenho certeza que todos que viveram estes anos dourados, sentem esta saudade e sabe do que eu estou falando, muita paz e luz á todos. que saudades de ser criança, que saudades de ser feliz. /ROGER LAPAN -